quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

VIVA

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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

ATENDIMENTO ON LINE



ATENDIMENTO ON LINE
Você sabia que algumas técnicas de cura como Reiki, Cromoterapia , Radiestesia,” podem ser enviadas à distância e são técnicas reconhecidas pela OMS – Organização Mundial de Saúde - que auxiliam no tratamento dos mais diversos males como: Depressão, Ansiedade, Enxaquecas, Stress, Sindrome do Pânico, Bronquite, Asma, Gastrite, etc…
Apenas com seu nome e data de nascimento você pode se beneficiar das 3 técnicas. E, como elas funcionam? É simples….“?
REIKI
O Reiki é um sistema de cura natural através da imposição das mãos ,é uma prática terapêutica que contribui para o bem estar da humanidade. Foi desenvolvido por Mikao Usui que viveu no Japão durante o século XIX. Para muitas pessoas, o Reiki é também um excelente caminho para o desenvolvimento pessoal e espiritual.
Material, Mental, Emocional e Espiritualmente, o Reiki age harmoniosamente em qualquer tipo de estilo de vida. Ele ajuda-nos a desenvolver as nossas qualidades pessoais, talentos e ambições, aproximando-nos do poder ilimitado da nossa força.


CROMOTERAPIA - TERAPIA DAS CORES

O uso das cores para o tratamento físico é conhecido como cromoterapia. Ela se baseia nas propriedades terapêuticas de cada uma das sete cores do arco-íris. Inicialmente, a vibração das cores age nos campos de forças denominados chakras, promovendo o reequilíbrio energético; em seguida, seu efeito atinge o físico, favorecendo o restabelecimento do órgão afetado por alguma doença.A Cromoterapia originou-se em épocas remotas. Relatos de antigas civilizações, como a egípcia, hindu e outras, referem-se à significativa presença das cores na cultura dos povos, bem como à sua contribuição na terapêutica.
Atualmente o emprego das cores tem se tornado cada vez mais freqüente nos diversos segmentos, que compreendem a decoração, a publicidade e outros. No tocante à cromoterapia, ela tem-se difundido por vários países, como uma
prática alternativa.
RADIESTESIA
A Radiestesia é uma arte ciência com valores antigos surgida na antigüidade, como uma técnica de detectar e neutralizar as mais diversas formas de energias nocivas entre elas a telúrica (originária de lençóis freáticos, matéria orgânica em decomposição, ocos ou vazios do sub-solo, veios ou cruzamentos d’água), que causam distúrbios energéticos tanto nos seres vivos como nos ambientes.Hoje seu uso é bem mais abrangente, sendo utilizado em diagnósticos de doenças, em busca de objetos perdidos, posicionamento correto dos mobiliários, medição de corpos energéticos,etc..A Radiestesia Ambiental, é aplicada na busca e controle de desequilíbrios de imóveis, tanto na superfície quanto no subsolo, pois é sabido que tais manifestações geram uma série de anomalias tanto emocionais quanto físicas.
Apenas com seu nome e data de nascimento você pode se beneficiar destas técnicas, e dependo do caso sera necessário outros dados pessoais.

sábado, 25 de julho de 2009

Vitamina A
Saiba mais sobre a importância da vitamina A, principais fontes, funções, carência
Brócolis: ótima fonte de vitamina A


Características Gerais: A vitamina A (Caroteno ou Retinol) desempenha um importante papel na nutrição do globo ocular e também na manutenção do equilíbrio da pele e mucosas. Atua também na proteção contra doenças infecciosas.
Sua carência provoca os seguintes problemas:· Problemas na acomodação visual· Distúrbios na percepção das cores· Secura nos olhos· Fotofobia (sensibilidade à luz)· Cegueira noturna· Problemas nas
células da pele· Queda na resistência do sistema imunológico· Distúrbios relacionados ao metabolismo da pele, etc.Principais Fontes:· Abacate· Abóbora· Acelga· Brócolis· Broto de alfafa· Caju· Cenoura· Escarola· Espinafre· Mamão· Manga· Melão· Pêssego· Fígado de aves e outros animais· Salsa, etc.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

EQUINÁCEA

Um forte aliado do sistema imunológico



A equinacea é uma planta nativa americana e um dos fitoterápicos mais conhecidos e utilizados na Europa e Estados Unidos na prevenção de gripes e resfriados. É a planta imunoestimulante mais pesquisada no mundo. Os índios americanos foram os primeiros a utilizar esta planta. Tornou-se conhecida pelos botânicos europeus em 1690.
O sistema imunológico é responsável por nos manter vivos, protegidos e imunes aos milhares de microorganismos que todos os dias invadem nosso corpo e nos expõem a todo tipo de doenças. Existem vários fatores no nosso dia a dia que podem desequilibrar o nosso organismo e o sistema imunológico, como stress da vida moderna, poluição e abuso de medicamentos. E a mais importante indicação da Equinacea é a de atuar como imunoestimulante, aumentando a defesa do organismo em pacientes submetidos a quimioterapia e prevenindo infecções e doenças temporárias, como gripes, resfriados, abcessos, bronquite dor de garganta, dentre outras.


Principais usos da Equinácea:

No aumento das defesas do organismo;
Na profilaxia das gripes e resfriados;
Nas infecções do trato respiratório superior;
Na dor de dente e gengivite;
Nos abcessos, furúnculos e pústulas.

Ações da Equinácea:

Estimula a produção de leucócitos;
Atua com um antibiótico natural;
Acelera a reabilitação do organismo;
Efeito anti-inflamatório;
Combate viroses;
Combate a candidíase.


ASTRÁGALO (Astragalus membranaceus)
O muscular. astrágalo, também conhecido como astragalus, huang chi e huang qi, estimula o sistema imunológico, aumentando nossa resistência a gripes, resfriados, fraqueza e doenças em geral.A raiz de astrágalo é indicada no tratamento de enfermos com o sistema imunológico comprometido, infecções viróticas, hipertensão, lúpus eritematoso sistêmico e fraqueza

Também é indicado em casos de glaucoma, aids, candidíase, hepatite viral, enfermidade vascular periférica, transtornos imunes, hipertensão arterial, asma, úlcera péptica, problemas respiratórios, diarréia e infecções em geral produzidas por Diplococcus, Staphylococcus y Streptococcus.Segundo a medicina chinesa, o astrágalo também é usado nos casos de diabete, por diminuir os níveis de açúcar no sangue, cardiopatias e mal de Alzheimer.

Na China, essa erva é conhecida por diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia e da radiação, inibindo a metástase de tumores, razão pela qual é indicada para todas as enfermidades debilitantes e definhantes.O astrágalo fortalece os tecidos e ajuda a prevenir prolapsos de estômago, intestinos, ânus e útero.

Fortalece a digestão, melhora a absorção de nutrientes e ativa o apetite; reduz a fadiga e ajuda a interromper diarréias crônicas.É recomendado para mulheres com febre puerperal (pós-parto) e na recuperação de perdas graves de sangue, o que é bom para pessoas fracas e anêmicas.

O astrágalo também tem propriedades antibacterianas, uma vez que promove a descarga de pus, acelerando a cura de úlceras crônicas, feridas ou abscessos que não drenaram ou sararam direito.Estudos mostram que tomar astrágalo aumenta a resistência na prática da natação.

O astrágalo pode ser preparado em álcool como um elixir para fraqueza dos membros e dos pulmões e para palpitações cardíacas, bem como pode ser adicionado a sopas ou cozido com grãos.

Não há efeito colateral quando se toma o astrágalo na dosagem correta. Mesmo assim, mulheres grávidas devem usá-lo somente sob prescrição médica.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

VITAMINA E - A Vitamina E previne o dano celular ao inibir a peroxidação lipídica, a formação de radicais livres e doenças cardiovasculares. Melhora a circulação sanguínea, regenera tecidos e é útil no tratamento de seios fibrocísticos, tensão pré-menstrual e claudicação intermitente. Você sabia que é praticamente impossível obter dos alimentos as doses de vitamina E que combatem doenças cardíacas e o câncer, além de aumentar a resistência imunológica - a menos que você ingira mais de 5.000 calorias por dia, a maioria proveniente de lipídios.
A vitamina E tem sido estudada na prevenção de várias doenças crônicas não-transmissíveis como o diabetes, doenças cardiovasculares e tipos de câncer. Apesar do número de pesquisas na área, não foi observado efeitos benéficos na percepção dessas doenças. Através das evidências científicas, pode-se afirmar que a vitamina E tem um importante papel na recuperação do sistema imunológico, principalmente em indivíduos idosos.Por hora, a dose recomendada deve seguir as tradicionais recomendações segundo sexo e idade, em média um adulto necessita de 15 mg por dia de alfa tocoferol (IOM,2000).As principais fontes de vitamina E são: óleos vegetais (amendoim, soja, palma, milho, cártamo, girassol, etc.) e o gérmen de trigo. As nozes, as sementes, grãos inteiros e os vegetais de folhas verdes também fornecem vitamina E.Para exemplificar melhor veja a quantidade de vitamina E de alguns alimentos: avelã 68 gramas ( 4 unidades) = 16 mg de vitamina E; amêndoas 70 gramas (5 unidades) = 5,0 mg de vitamina E; óleo de gérmen de trigo, 1 colher de sopa (13,6 gramas) = 26 mg de vitamina E; Brócolis cozido, 3 ramos = 0,9 mg de vitamina E.Como você pode observar não é difícil incluir no cardápio do dia a dia alimentos que são fontes desse nutriente, talvez seja esse o motivo de não encontrarmos deficiência em grupos populacionais como observamos do ferro, do cálcio, da vitamina A e do iodo.De qualquer forma é importante estar atento ao consumo de alimentos que são fonte desse nutriente.
VITAMINA B

Vitamina B6
Qual a função da vitamina B6?
Vitamina B6 é necessária para o metabolismo de certas proteínas
O sistema nervoso também necessita de vitamina B6 para funcionar bem
Ajuda o sistema de imunização do corpo
Ajuda no controle dos níveis de glicose no sangue
Quais são os riscos do excesso de vitamina B6?
O excesso de vitamina B6 pode causar danos nos nervos dos braços e pernas. O excesso de ingestão de vitamina B6 ocorre geralmente quando a pessoa faz uso de suplementos de vitamina B6. O quadro é reversível, parando o consumo desses suplementos.
Quais são as conseqüências da carência de vitamina B6?
Deficiência de vitamina B6 está relacionada com pessoas que tem uma dieta de qualidade baixa. Os sintomas da deficiência de vitamina B6 somente aparecem depois de longos períodos de dieta pobre em vitamina B6. Os sintomas mais comum são inflamação da pele, depressão, tontura e convulsões. Pode também causar anemia. Esses sintomas também podem estar relacionados a outros quadros clínicos, então faz-se necessário consultar um médico a fim de determinar se esses sintomas são realmente devido à carência de vitamina B6.
Alimentos ricos em vitamina B6
Batata
Banana
Peito de frango
Semente de girassol
Salmão, Atum
Abacate
Deficiência de zinco e vitamina C pode alterar o sistema imunológico
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas as epidemias anuais de gripe contaminam de 5 a 15% da população mundial e podem causar a morte de 250 mil a 500 mil pessoas por ano. Além das vacinas para prevenção de viroses, como, por exemplo, gripes e resfriados é preciso também uma alimentação equilibrada, com a ingestão de nutrientes como a vitamina C e o zinco, que ajudam no fortalecimento do sistema imunológico.
"Há muito tempo é discutido o aumento da ingestão de vitamina C para prevenir gripes e resfriados", afirma o Dr. Daniel Magnoni, nutrólogo do Instituto de Metabolismo e Nutrição e chefe da sessão de nutrição clínica do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e do Hospital do Coração. Atualmente, outros nutrientes têm sido também alvo de pesquisas. Descobertas mais recentes demonstram os benefícios do zinco e sua relação com doenças infecciosas e imunidade. "A ação conjunta dessas duas substâncias auxilia o funcionamento adequado do sistema imunológico e a produção de anticorpos" defende Dr. Magnoni. A vitamina C (também conhecida como ácido ascórbico) é importante para a produção de colágeno, colaborando para a formação dos dentes e ossos e cicatrização, auxilia na absorção do ferro dos alimentos, age como antioxidante e também atua no sistema imunológico, estimulando a atividade dos leucócitos. No caso do zinco, ele é um componente essencial de muitas enzimas que estão envolvidas nas principais vias metabólicas e processos biológicos. Possui um papel importante na síntese de muitas proteínas e colágeno, nas funções olfativas e paladar, na velocidade de cicatrização de ferimentos e úlceras vasculares, ou seja, na substituição de perda tecidual. Além disso, sua deficiência leva a um decréscimo da atuação protetora contra infecções. Estudos demonstraram que a deficiência moderada do mineral em pacientes com anemia falciforme, doença renal, doenças gastrointestinais crônicas, pacientes com Aids e crianças com diarréia favorece o aumento de infecções oportunistas e que podem levar à morte. Mesmo por períodos curtos, o uso de suplementação de zinco demonstrou que é possível melhorar a defesa imune de pacientes nestes estados, além de ter sido verificado o efeito do nutriente no controle da diarréia e das infecções respiratórias em crianças pré-escolares. É possível encontrar vitamina C e zinco em vários alimentos como frutas, hortaliças e carnes (seguem tabelas abaixo). Nos casos onde existe a falta de tempo para aquisição e preparo adequado destes alimentos e a impossibilidade da ingestão das quantidades necessárias diariamente, é possível encontrar nos suplementos a ajuda necessária para atingir o balanço ideal de vitaminas e minerais essenciais. Teor de zinco nos alimentos Mg/100g Ostras cruas 27 Carne de boi assada 8,5 Fígado de boi cozido 4,5 Fígado de frango cozido 4,3 Carne de porco cozida 2,4 Camarão cozido 1,6 Bife de carne 5,4 Moluscos cozidos em vapor 2,7
Teor de Vitamina C nos alimentos Alimento / Peso / Quantidade de vit C Suco de laranja fresco 248g 124mg Mamão papaia 140g 86mg Morango fresco 152g 86mg Kiwi 76g 74mg Suco de tomate 242g 67mg Brócolis cozido fresco 92g 37mg Suco de limão fresco 30,5g 14mg Espinafre cozido fresco 90g 8,8mg
AGORA É A VEZ DAS VITAMINAS


QUAL A REAL IMPORTÂNCIA DA VITAMINA C E SUAS NECESSIDADES PARA O ORGANISMO?


A vitamina C tornou-se popular em virtude do seu papel como antioxidante, com potencial de oferecer proteção contra algumas doenças e contra os aspectos degenerativos do envelhecimento. Mas nem tudo são boas notícias. O excesso de vitamina C pode causar efeitos colaterais, como náuseas e diarréia


O QUE É VITAMINA C? A vitamina C (também conhecida como ácido ascórbico) é uma das 13 principais vitaminas que fazem parte de um grupo de substâncias químicas complexas necessárias para o funcionamento adequado do organismo. É uma das vitaminas hidrossolúveis, o que significa que seu organismo usa o que necessita e elimina o excesso.


QUAL A QUANTIDADE SUFICIENTE? Essa é uma pergunta difícil de responder. O Conselho de Alimentos e Nutrição da Academia Nacional de Ciências (The Food and Nutrition Board of the National Academy of Sciences) está revendo as atuais recomendações de ingestão de vitamina C. No número de 21 de abril de 1999 do JAMA (Journal of the American Medical Association), especialistas dos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health) sugerem o aumento das atuais necessidades diárias recomendadas de vitamina C de 60mg para 100-200mg por dia. Eles enfatizam que, sempre que possível, a vitamina C deve ser obtida de frutas e vegetais, e que as pessoas podem ingerir a quantidade recomendada comendo cinco porções de frutas e vegetais por dia.
A vitamina C é encontrada em alimentos como frutas cítricas, tomates, morangos, pimentão-doce e brócolis. A melhor maneira de se obter a quantidade necessária é por meio de uma alimentação saudável e rica em vitamina C. Uma dieta rica em frutas e vegetais também pode ajudar a prevenir alguns tipos de câncer.

O QUE FAZ A VITAMINA C? A vitamina C ajuda as células do organismo, incluindo os ossos, os dentes, as gengivas os ligamentos e os vasos sangüíneos, a crescer e permanecer sadias. Também ajuda o organismo a responder à infecção e ao estresse, além de auxiliar a utilização eficiente de ferro. Se o seu organismo não receber quantidades diárias suficientes de vitamina C, você ficará mais propenso a apresentar esquimoses na pele, sangramento nas gengivas, má cicatrização das feridas, perda de dentes, dores nas articulações e infecções.


QUAIS AS SUAS NECESSIDADES? As NDRs (necessidades diárias recomendadas) de vitamina C para a maioria das pessoas com idade igual ou superior a 15 anos são 60mg por dia. Entre as pessoas que necessitam de maiores quantidades de vitamina C estão as mulheres grávidas (70mg), as lactantes (90 a 95mg) e os fumantes (pelo menos 100mg). Como a vitamina C não pode ser armazenada no organismo, é importante fazer a sua reposição, ingerindo as quantidades diárias recomendadas.


QUANTO MAIS, MELHOR? Algumas pessoas tomam grandes quantidades de suplementos vitamínicos porque acreditam que podem evitar algumas doenças, como resfriados. Entretanto, essas suposições não foram comprovadas. Ingerir quantidades excessivas de vitamina C (mais do que 100mg por dia, aproximadamente) pode causar náuseas, cólicas estomacais, diarréia e, possivelmente, cálculos renais. Discuta o uso de suplementos vitamínicos com seu médico.

QUAIS OS ALIMENTOS QUE CONTÊM VITAMINA C?

Morangos (uma xícara, cortados)
Mamão (uma xícara, cubos)
Kiwi (um, médio)
Laranja (uma, média)
Suco de laranja (1/2 xícara)
Cantalupo (1/4, médio)
Manga (uma xícara, cortada)
Grapefruit (1/2 de um médio)
Suco de Grapefruit (1/2 xícara)
Pimentão vermelho ou verde (1/2 xícara) Cru Cozido
Brócolis (1/2 xícara, cozido)
Couve (uma xícara, cozida)
Couve-de-bruxelas (1/2 xícara, cozida)
Ervilhas (1/2 xícara, cozidas) Frescas Congeladas
Batata (uma média, assada)


GENGIBRE

"O balão vai subindo, vem caindo a garoa"... festas juninas lembram frio e para espantá-lo nada melhor que uma boa caneca de quentão. Será que é verdade? Bem, de acordo com a fitoterapia chinesa, o gengibre, ingrediente básico do poderoso quentão, tem mesmo esta capacidade de espantar o frio. Mas o famoso gengibre vai muito além do quentão. Vamos conhecer melhor esta raiz de sabor intenso.
O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família das zingiberáceas. Originário da Ásia é conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre. Os indígenas chamavam-na de mangaratiá ou magarataia.
Hoje, o gengibre é cultivado principalmente na faixa litorânea de Santa Catarina, do Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas. Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.
Como planta medicinal o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.
Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal e cólicas menstruais.
Desde a Antigüidade, o gengibre é utilizado na fabricação de xaropes para combater a dor de garganta. Sua ação anti-séptica pode ser a responsável pela fama, tanto que muitos locutores e cantores revelam que entre os seus segredos para cuidar bem da voz está o hábito de mastigar lentamente um pedacinho de gengibre
.
No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações. Na fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre é chamada de Gan Jiang e apresenta as propriedades acre e quente. Sua ação mais importante é a de aquecer o baço e o estômago, expelindo o frio. É usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal. Aquece os pulmões e transforma as secreções. Na medicina Ayurvédica, o Zingiber officinale é conhecido como "medicamento universal".
Recentemente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjôos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.
Cultivo
Os rizomas da planta, as partes subterrâneas e comestíveis, são os responsáveis pela propagação vegetativa. A produção no Brasil é pequena e quase totalmente absorvida pelo mercado externo. Para o cultivo, o solo ideal deve ser argilo-arenoso, fértil e de boa drenagem. A cultura necessita de muita água, mas não suporta encharcamento. De acordo com os técnicos do Instituto Agronômico do Paraná, o plantio deve ser feito no início da estação das chuvas.
O gengibre prefere solos com pH entre 5,5 e 6,0 e a correção com calcário deve ser feita no mínimo três meses antes do plantio. Os sulcos de plantio precisam ter cerca de 15 centímetros de profundidade e a distância recomendada entre os rizomas é de 5 a 8 centímetros. Depois de plantados, os rizomas são cobertos com uma camada de 10 centímetros de terra.
Embora resistente, o gengibre necessita de alguns tratos culturais: a chamada "amontoa" (o rizoma cresce para cima, portanto, é preciso cobri-lo periodicamente com terra), a irrigação e o controle de pragas. O ciclo da planta varia de sete a dez meses. Os rizomas estão no ponto de colheira quando as folhas começam a amarelar.
Sabores e prazeres
O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sangüínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Uma pesquisa da Unicamp, realizada em coelhos, comprovou os efeitos. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdome, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.
O gengibre possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir um pelo outro nas receitas, pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.
O gengibre fresco é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco (com o gengibre espremido) para temperar frango e as conservas (beni shouga) feitas com os rizomas jovens são consumidas puras ou com sushi. Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.
Dica para cristalizar gengibre:
Retire a pele e corte-o em fatias finas. Coloque em uma panela e cubra com água. Deixe cozinhar até que fique macio, por cerca de 30 minutos. Escorra a água e coloque na panela a mesma quantidade de açúcar que a de gengibre. Adicione um pouco de água e deixe levantar fervura. Mexa o tempo todo, até o gengibre ficar transparente e o líquido evaporar. Retire da panela e passe os pedaços de gengibre no açúcar. Guarde num vidro limpo e seco, bem fechado e use antes de completar três meses.
Quentão
Quanto ao bom e velho quentão das festas juninas, existem várias versões. Algumas bem típicas de determinada região do Brasil. Esta receita é uma das mais básicas:
Ingredientes1 litro de cachaça ou aguardente 5 limões 1 pedaço de gengibre cortado em pedacinhos 4 cravos 3 paus de canela 1/2 litro de água 1 copo de açúcar Preparo Numa panela grande ou caldeirão, misture todos os ingredientes e deixe ferver. Depois, coloque em uma chaleira e mantenha sempre quente.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Cebola e seus benefícios à saúde

A cebola é um dos alimentos mais consumidos do mundo e apesar de poucos sais minerais e vitaminas é capaz de combater muitos problemos de saúde e auxília no combate a várias doenças. Confesso que não imaginava tantos benefícios a saúde essas planta contém. Vista por vezes, como um mero tempero, mas sendo consumida crua pode servir como um verdadeiro remédio. Originária da Ásia Central, foi cultivada na Índia e China desde tempos remotos, sendo muito apreciado na Grécia, Roma e Egito antigos.
Inacreditáveis maravilhas da Cebola:
defesa contra infecções,
elimina substâncias tóxicas através dos rins,
abre o apetite
regulariza o estômago
contra prisão-de-ventre
inchaços
problemas de pele
diurética
ossos (reumatismo)
inimiga dos vermes intestinais
limpa as vias respiratórias
combate os cálculos biliares
prevevine o enfartePerdemos essas propriedades quando a cebola é cozida, porém auxilia diminuir os coágulos sanguíneos. O Chá da cebola com mel, serve para combater gripes, tosse, bronquite, asma e ainda limpa o sangue e o fígado. Aplicado topicamente.
Allium sativum L. FAMÍLIA: ALLIÁCEAS
BOTÂNICA: Erva anual perene, caracterizada por crescer formando bulbos ("cabeças") de 20 dentes a mais.É originário da Ásia Central e atualmente se encontra distribuído em todo o mundo.
PARTE UTILIZADA : Bulbos.
HISTÓRICOPlanta utilizada desde 3000 A.C. para combater parasitoses e prevenir epidemias. Na Grécia, o historiador Heródoto menciona o uso de alho para prevenir tifo e cólera.Já no século XX, os médicos na I Guerra Mundial, utilizavam extratos de alho para evitar infecções e gangrenas nas feridas dos soldados.Na década de 60, os japoneses demonstraram a comunidade científica a ação anti-tumoral em ratos.Em 70 e 80 aumenta consideravelmente os estudos, e o Inst. de Câncer dos USA, recomenda-o na dieta como método preventivo do câncer.
AÇÃO TERAPÊUTICA HIPOLIPEMIANTEÉ efetivo no controle sangüíneo do colesterol e das lipoproteínas de baixa densidade. Reduz em até 12% o LDL.
AÇÃO ANTITUMORAL E IMUNOMODULADORAO Instituto Nacional do Câncer dos EUA , em estudos experimentais, com 1695 pessoas, concluiu que a incidência de câncer de estômago era menor nas pessoas que ingeriam mais alho e cebola na dieta/diária.Reduz a fadiga e anorexia depois da adm. de radio - quimioterápicos.Um estudo piloto de 10 semanas com 10 pacientes que receberam o extrato de alho se observou um aumento da atividade das células NK, bem como para várias patologias associadas tais como: herpes genital, diarréia, candidíase e pansinusite recorrente com febre.
AÇÃO ANTIIFECCIOSA E ANTIVIRAL Inibe o crescimento de Cândida albicans.Efetivo contra o vírus da Influenza B, Herpes simples tipo I.
Portanto, o alho possui as seguintes vantagens :- Se pode administrar durante mais tempo sem temer os efeitos colaterais.- Seu emprego não leva a resistência.- Não afeta a flora intestinal.- Possui atividade antiviral (algo que os antibióticos não possuem).
EFEITOS ADVERSOS E / OU TÓXICOSO alho cru não é bem tolerado já que pode provocar anemia, mal estar gástrico e reações alérgicas tipo asmática ou dermatite de contato.Diferentes testes de toxicidade aguda, subaguda e crônica, mutagenicidade e evolução clínica sintomatológica demonstraram segurança na tomada de extratos de alho. Evitar altas doses devido a uterocontrabilidade (in vitro).
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Podem interagir com os tratamentos anticoagulantes, hipotensores e hipoglicemiantes.
POSOLOGIADr. Robert S. Lin , uma das maiores autoridades sobre o alho no mundo , recomenda 5 dentes de alho/dia na dieta regular.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASALONSO, Jorge R. - Tratado de Fitomedicina, Bases clínicas e farmacológicas. Argentina, ISIS Ediciones S.R.L., 1998, p. 202-212.
MATOS, F.J.A. et all - Const. quim. ativos de plantas medicinais brasileiras. Fortaleza, E.U.F. Ceará, 1991, p.147-151.
Sucupira é o nome popular dado a várias espécies de árvores brasileiras, entre elas:
chia virgilBowdiioides
Pterogyne nitens
Sclerolobium aureum
Diplotropis purpurea
Pterodon polygalaeflorus (que alguns autores consideram a mesma espécie desta Pterodon emarginatus).
A sucupira ocorre no cerrado e sua transição para a floresta semidecídua, nos Estados de MG, MT, TO, SP, GO e MS. É árvore de porte médio, de 8 a 16 metros, folhas compostas bipinadas. Fruto tipo legume, achatado, com uma só semente.
Possui também uma ação antibiótica excelente para casos de infecção de garganta.
As pessoas hoje em dia estão totalmente desamparadas no trato de sua saúde, chegando a ponto de tomar antibióticos e antiinflamatórios fortíssimos para uma simples dor de garganta, sendo que poderia obter o mesmo resultado ou às vezes resultados até melhores com uma simples sucupira.
Como preparar o medicamento
Basta preparar uma tintura de seus frutos e tomar umas 20 gotas, de 3 a 5 vezes ao dia, dependendo do caso, para em questão de 1 a 2 dias se livrar das piores infecções de garganta.
Como fazer chá de semente de sucupira
O chá de Sucupira é usado no combate a úlceras, gastrites, ácido úrico, amidalite, artrite, asma, blenorragia, dermatoses, dor espasmódica, diabete, rouquidão, sífilis, hemorragias, vermes intestinais, além disso, é anticancerígeno e Combate a inflamações no útero e ovário.
COMO FAZER: Lavar bem. Usar 3 pedaços de casca ou semente. Ferver por 8 minutos em um litro de água. Após esfriar, conservar na geladeira.
COMO BEBER: Beber como água
Considerações
A população sempre utilizou esta planta com grande sucesso, e agora vemos pessoas doentes, com dores pelo corpo, com infecções na garganta sentado ao lado de uma
sucupira sem aproveitar de seus recursos.
Quando é que vamos acordar e se voltar novamente para este grande tesouro que temos à nossa inteira disposição? Quando é que vamos retirar as vendas de nossos olhos?
Canela auxilia o tratamento do diabetes tipo 2
Substância da especiaria reproduz ação da insulina no sangue
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A Canela, especiaria aromatizante e exótica, pode ajudar no tratamento e prevenção do diabetes, é o que diz estudo realizado pela Universidade Tecnológica da Malásia. Uma substância encontrada no extrato de canela, o polifenol MHCP, reproduziria a ação da insulina nas células, auxiliando na redução dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, o que tornaria o condimento uma grande aliada no controle do diabetes do tipo 2. De acordo com a nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella, no diabetes tipo 2 existe a produção de insulina, mas a quantidade não é o suficiente para absorver a glicose do sangue. "Por isso o controle da ingestão de açúcar é tão importante", diz Roberta.O pesquisador explica que a ação direta da especiaria no funcionamento do hormônio facilitaria o tratamento da doença. Foram testados portadores de
diabetes tipo 2, que consumiram meia colher (chá) de extrato de canela por dia, durante três anos. No geral, todos os pacientes apresentaram uma redução dos níveis de açúcar no sangue e melhora dos sintomas da doença.Sintomas e tratamento Acredita-se que o aparecimento da doença está intimamente relacionado a fatores genéticos e tende a passar de pais para filhos. Se você se encaixa em algum dos fatores de risco citados abaixo, procure logo seu médico. Uma dieta apropriada aliada à prática de exercícios físicos, junto com medicações específicas, se necessárias, podem amenizar os efeitos da doença e melhorar sua qualidade de vida. Além da hereditariedade, outros fatores ampliam as chances do desenvolvimento do diabetes do tipo 2: - Pressão alta - Altos níveis de triglicérides no sangue- Diabetes gestacional- Comer muita gordura- Beber muita bebida alcoólica - Sedentarismo- Estar acima do peso ou ser obeso- Idade: o risco de desenvolver a doença aumenta sensivelmente a partir dos 45 anos e mais ainda a partir dos 65 anos

sexta-feira, 22 de maio de 2009

EXISTEM VARIOS TIPOS DE PIMENTAS

VEJA A BAIXO




PIMENTAS


Lágrimas, suor e o desejo por um copo d'água o mais gelado possível. O aparente sofrimento, na verdade, é o que dá prazer e graça ao sublime momento em que se come um prato preparado com pimentas. Mas é só para incrementar o tempero que ela serve? “A pimenta tem outras características muito importantes e desconhecidas da maioria das pessoas”, afirma Alexandre Merheb, médico nutrólogo especializado em esportes. Ela é antioxidante, bactericida, pode proteger o sistema digestivo, combater tensões musculares e ajudar o tratamento de reumatismos articulares. Ou seja, um ótimo alimento para o cardápio do esportista.

Antioxidante
O organismo produz radicais livres - substâncias tóxicas formadas a partir do oxigênio, que reagem aleatoriamente com todos os componentes celulares. Nessa reação, destroem células estranhas, o que é importante para proteger o corpo. Mas, quando estão em excesso, atacam também as células sadias. O exercício físico muito intenso provoca uma produção maior de radicais livres. Nesse caso, os antioxidantes - como as vitaminas A e E, o betacaroteno e os flavonóides - são fundamentais para neutralizar os radicais livres antes que eles matem células sadias. Aí entram as pimentas como a dedo-de-moça, que fornece vitaminas A, E e betacarotenos. “A pimenta é um alimento funcional, portanto seus benefícios devem ser encarados em longo prazo. O ideal é utilizá-la no dia-a-dia”, explica Marília Fernandes, nutricionista da Total Salute Nutrição & Estilo de Vida, especialista em Nutrição Esportiva pela Unifesp.

Bactericida
Quando o sistema de refrigeração não existia, o ser humano conservava os alimentos de diversas maneiras e uma delas era colocando pimentas nas carnes, por exemplo. “Elas possuem propriedades bactericidas, ou seja, eliminam vários tipos de bactérias que estragariam o alimento”, afirma Susana Gasparri, farmacêutica especializada em fitoterapia do Laboratório Bionatus. Depois que congeladores e geladeiras foram inventados, esse uso das pimentas foi deixado de lado, mas elas cumprem exatamente o mesmo papel no auxílio do sistema imunológico do ser humano. “A pimenta fortalece o organismo porque elimina bactérias que poderiam trazer malefícios principalmente ao sistema digestivo”, diz a farmacêutica.

Estômago e intestino
Esse é um tema delicado quando se trata de pimentas. Por um lado, ela representa um perigo para quem tem gastrite ou hemorróidas e, dependendo da freqüência e quantidade em que é ingerida, pode provocar uma úlcera gástrica. “Ela aumenta a secreção de saliva, bile e dos ácidos estomacais”, afirma o nutrólogo Alexandre Merheb. Por isso, pode ser uma agressão ao estômago ou ao intestino sensível. Por outro lado, essa quantidade extra de secreção ajuda a digestão em pessoas sem problemas estomacais. Claro que o exagero pode ser prejudicial para os dois casos.
Por precaução, pessoas que não estão acostumadas com alimentos picantes não devem consumi-los na véspera de uma prova. “Caso algum corredor introduza a pimenta pela primeira vez em seu cardápio pré-prova, ele pode sofrer algum problema gástrico durante a corrida”, alerta Marília Fernandes. “A alimentação pré-treino e pré-corrida deve permanecer à base de carboidratos”, completa.
A pimenta não desidrata o corpo, como pode parecer, mas também não é uma fonte de energia para a corrida. Por isso, o consumo antes da prova nem ajuda nem atrapalha sua performance. Só atrapalha, claro, caso provoque um mal estar no estômago.

Medicamento natural
As propriedades medicinais de algumas substâncias da pimenta já foram comprovadas, o que lhe deu também a classificação de alimento funcional. Inclusive, serve de matéria-prima para remédios e emplastros - aqueles adesivos que aliviam dores musculares ou de reumatismo. “Os remédios são usados no tratamento de desordens gastrointestinais, enjôos e na prevenção de arteriosclerose, derrame e doenças cardíacas”, afirma Susana. Ela alerta, porém, para o perigo de se automedicar: Í “altas doses da droga ou do fruto, se administradas por longos períodos, podem causar gastrite crônica, danos renais, danos hepáticos e efeitos neurotóxicos”.

:: Curiosidades

:: Pimenta do reino faz mal à saúde? - “Não se recomenda a ingestão por quem tem próstata grande, porque ela pode agravar o processo inflamatório”, avisa Merheb.

:: Menos picante - as principais responsáveis pela ardência da pimenta são as sementes e a placenta, no interior do fruto. Caso queira moderar a picância da refeição, utilize somente a casca.

:: Água, Água! Quando comemos um prato muito ardido, a primeira coisa que vem à mente é tomar um copo d'água. É errado. Pode não parecer, mas a água acentua a sensação de dor. O melhor são os derivados do leite, porque possuem caseína, uma substância que retira a capsaicina dos receptores nervosos localizados na boca. Por isso, alguns pratos da culinária indiana são acompanhados de molho de iogurte.

:: Altas temperaturas - não há explicação científica de por que se consome muita pimenta em países quentes como Tailândia, Índia e México. “Pode ser uma questão histórica, já que a pimenta teve origem onde hoje é o México e se espalhou com as Navegações”, explica Hilário. “Não há nada de ruim em consumi-la no verão”, completa Merheb.


:: Tipos de pimentas

Os primeiros registros da presença de pimentas são de 9.000aC, no México. Com o descobrimento das Américas, o fruto foi difundido por todo o mundo. Na Europa, havia apenas uma categoria, a piper, que é pouco picante. “No Brasil, as mais consumidas são a malagueta, dedo-de-moça ou caiena e cumari”, afirma Hilário Filho, um “Chile Head” ou conhecedor de pimentas. As três são do tipo capsicum. Para elas, vale o alerta: “quanto mais vermelha, mais madura e, portanto, mais ardida”, diz Hilário. Conheça as mais comuns:

PIPER
Pimentas pretas
São pequenas bolinhas coloridas originárias do continente africano. “Elas geralmente são moídas e consumidas em pó”, afirma o Chile Head.

CAPSICUM


Pimenta Jalapeño Originária do México, é consumida in natura ou em pó e molhos. É bem aromática e tem picância média: 30.000 SHU - Unidades Scoville, escala de picância (ou pungência).

Pimenta AmericanaMenos picante e menos aromática, chega a ser considerada doce. É usada como substitutivo do pimentão.

Pimenta Dedo-de-MoçaTem pungência (picância) e aroma suaves. É consumida fresca, em molhos, conservas ou desidratada (pimenta calabresa).

CambuciDe pungência doce e aroma suave, usada em saladas ou cozidos.

Pimenta de CheiroCultivadas principalmente em Goiás e na região Norte, sua pungência varia de suave a bem picante. Uma das principais características é o aroma marcante. Usada em saladas, como condimento para carnes e peixes.

Pimenta BodeBem picante e aromática, usada para preparar carnes, arroz e feijão. As mais maduras (vermelhas ou amarelas) costumam ser mantidas em conservas.

Pimenta Cumari-do-ParáTambém é picante e aromática, usada principalmente em conservas.

Pimenta MurupiTem picância de média a alta e aroma forte. Usada na forma de molho ou conserva, mais comum na região Norte do País.

Pimenta MalaguetaOriginária da Bacia Amazônica, é cultivada principalmente em Minas, Bahia e Goiás. É uma das mais conhecidas e consumidas no Brasil, em pratos de peixes, acarajés, carnes ou como molho e conserva. Tem picância média a alta e pouco aroma.

Red Savina - a mais ardidaA pimenta mais ardida do mundo é a Red Savina Habanero, com 570.000 SHU

Pimenta CumariMuito picante e com pouco aroma, é usada principalmente em conservas

PIMENTAS FAZ BEM A SAÚDE

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Pimenta - medicinais
Pimenta emagrece e reduz o colesterol
Fruto reúne uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope e vitaminas.

(Trecho do globo Repórter exibido em 27.02.09; reportagem de Luciana Kraemer) :

Turuçu é a capital brasileira da pimenta vermelha. Na cidade do sul gaúcho, ela é plantada há mais de cem anos. E o orgulho com o produto da terra está em toda parte: na rua principal e nas lavouras cultivadas por descendentes de imigrantes alemães. Do trabalho de pequenos agricultores brota um poderoso remédio natural.

“Dizem que é bom para a saúde. Graças a Deus, até hoje nunca tive problema nenhum”, assegura o agricultor Leomar Nörnberg. Na casa dele, é acompanhamento para todos os pratos. Para usar como tempero, a agricultora Leni Nörnberg dá a receita: “Coloco vinagre, depois dou uma sacudidinha e deixo curtindo durante um dia ou dois. É bem fácil. Dá para botar em qualquer comida”.

De acordo com especialistas em saúde, o hábito da família de seu Leomar deveria ser repetido em todas as mesas. Os benefícios da pimenta são conhecidos há muito tempo. Nas Américas, o fruto já era usado até para aliviar dor de dente e de estômago. Isso há pelo menos dois mil anos. Quem coloca a pimenta no dia-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas – benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.
Uma pesquisa recém-concluída na Faculdade de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) comprovou que a pimenta diminui mesmo o risco de doenças cardiovasculares, maior causa de mortes no Brasil. Por duas semanas, um grupo de ratinhos recebeu, todos os dias, uma pequena dose de extrato de pimenta-dedo-de-moça, a mais consumida no país. No fim do período, sangue foi coletado e comparado com o de ratinhos que não receberam a pimenta. O resultado impressionou os pesquisadores. “Nós tivemos uma redução bastante significativa, em torno de 45%, do colesterol total desses animais. Uma redução do colesterol total, tanto em humanos quanto em cobaias, mostra que há um risco menor do desenvolvimento de doença arterial coronariana ou aterosclerose”, diz a nutricionista da PUC-RS Márcia Keller Alves. Em outras palavras: menor risco de enfartes. O que reduziu quase pela metade a gordura do sangue nos ratinhos foi a capsaicina, o princípio ativo da pimenta, que dá a ela o gosto ardido. “É esse princípio ativo que faz com que a pimenta seja benéfica à saúde. Então, quanto mais picante mais capsiacina. E quanto mais capsiacina mais benefícios com o consumo da pimenta”, esclarece Márcia Keller Alves.

Capsaicina
A capsaicina atua em várias áreas do corpo: alivia dores de cabeça, controla os níveis de glicose no sangue, aumenta a capacidade pulmonar e ajuda no tratamento da rinite alérgica. É até um aliado para quem quer entrar em forma. “É uma substância estimulante do metabolismo. A pessoa passa a gastar mais calor através do que come. Então, isso ajuda na obesidade. Ela só vai se beneficiar com um ingrediente natural”, afirma o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky. Ainda falta determinar quanto é necessário consumir para que a pimenta traga todos esses benefícios. O que se sabe é que o brasileiro come muito pouco. Na Tailândia, por exemplo, ela é a estrela das receitas simples e sofisticadas. Lá, o consumo chega a dez gramas por dia. No Brasil, não passa de meio grama por pessoa. Para que a pimenta saia do papel de coadjuvante e se torne o ingrediente principal, é preciso pegar o fruto e inventar.

Criar receitas que agradem não só a quem procura a ardência, mas também – por que não? – a doçura da pimenta. Produtos que saem de agroindústrias familiares, com a da produtora rural Verônica Tuchtenhagen e do aposentado Otávio Tuchtenhagen. Antigamente, a família vendia a pimenta seca e moída. Quanto trabalho, lembra o pai, que tem 82 anos. “Eu lembro que plantei pimenta com 12 anos de idade. Às 5h, tinha que ir lá e cortar”, conta seu Otávio. “Hoje transformamos a pimenta ‘in natura’ em vários pratos: em conservas, molhos, azeites, geléias, bombons, trufas, chocolate. Um mundo com pimenta”, descreve dona Verônica. A receita que mais vende é a da geléia, criada com o auxílio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para conquistar o paladar até de quem não gosta do sabor ardido da pimenta. É feita com o fruto “in natura”, bem do jeito que os médicos recomendam. A pimenta vai ao fogo misturada com açúcar, água, ácido cítrico e pectina, uma mistura que, no início, nem dona Verônica acreditava que daria certo. “Não vou mentir, tínhamos uma pequena dúvida. Me surpreendeu muito porque enquanto eu vendo cem vidros de geléia com pimenta transformada, vendo dez de morango sem pimenta. A pimenta fez um sucesso”, comemora dona Verônica.
Para ver se os novos produtos de pimenta têm chance de cair mesmo no gosto popular, a equipe do Globo Repórter levou o doce de leite com pimenta e a pimenta em calda para fazer um teste com os consumidores. “É meio forte, mas é gostoso. Senti a pimenta”, conta a estudante Sylvia Waldman. “Eu não senti muito. É natural, um docinho gostoso. Mas bem no finzinho sentimos um pouquinho”, diz a dona de casa Áurea do Prado. “Ela acentua o paladar, mas é saborosa”, avalia o aposentado José Castro. “Me surpreendi, porque pimenta geralmente é forte. E essa bem gostosa”, elogia a professora Priscila da Silva.